30.1.09

Suis terras in Alauario et Salinas

Rua João Mendonça
O Museu da Cidade tem na sua exposição recém inaugurada, BI Aveiro, o Livro de Mumadona do século X [959], o Livro de Místicos e a Bula de Clemente XIV, entre muitas outras preciosidades. Estes documentos estão no Museu só até dia 8 de Fevereiro!

25.1.09

Sessão Evocativa Oficial dos 1050 anos da primeira referência escrita a Aveiro

A Câmara Municipal de Aveiro tem a honra de convidar V.Ex.a para assistir, no dia 26 de Janeiro de 2009, aos seguintes eventos:

16h00 – Sessão Evocativa Oficial dos 1050 anos da primeira referência escrita a Aveiro. Edifício sede da Assembleia Municipal (antiga Capitania de Aveiro). Alocução histórica pela Professora Doutora Maria Helena da Cruz Coelho.

17h15 – Inauguração da exposição “Dos artefactos à escrita”.
Na galeria do edifício sede da Assembleia Municipal (antiga Capitania de Aveiro). Apresentada pelos Comissários: Eng.º Paulo Morgado e Dra. Sónia Filipe.

17h30 – Inauguração da exposição “BI Aveiro (959 – 2009)”. Museu da Cidade. Apresentada pelas comissárias: Professora Doutora Maria Helena da Cruz Coelho e Professora Doutora Maria José Azevedo Santos.

18h30 – Sessão de agradecimento aos antigos e actuais Autarcas de Freguesia do Concelho de Aveiro. Salão Nobre dos Paços do Concelho.


Imagem daqui


"No documento de doação testamentária efectuada pela condessa Mumadona Dias ao mosteiro de Guimarães, em 26 de Janeiro de 959, consta a referência a "Suis terras in Alauario et Salinas", sendo esta a mais antiga forma que se conhece do topónimo Aveiro.
No século XIII, Aveiro foi elevada à categoria de vila, desenvolvendo-se a povoação à volta da igreja principal, consagrada a S. Miguel e situada onde é, hoje, a Praça da República, vindo esse templo a ser demolido em 1835.
Mais tarde, D. João I, a conselho de seu filho, Infante D. Pedro, que, na altura, era donatário de Aveiro, mandou rodeá-la de muralhas que, já no século XIX, foram demolidas, sendo parte das pedras utilizada na construçào dos molhes da barra nova.
Em 1434, D. Duarte concedeu à vila privilégio de realizar uma feira franca anual que chegou aos nossos dias e é conhecida por Feira de Março.
Em 1472, a filha de Afonso V, Infanta D. Joana, entrou no Convento de Jesus, onde viria a falecer, em 12 de Maio de 1490, efeméride recordada actualmente, no feriado municipal. A estada da filha do Rei teve importantes repercussões para Aveiro, chamando a atenção para a vila e favorecendo o seu desenvolvimento.
O primeiro foral conhecido de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1515, constando do Livro de Leituras Novas de Forais da Estremadura.
A magnífica situação geográfica propiciou, desde muito cedo, a fixação da população, sendo a salinagem, as pescas e o comércio marítimo factores determinantes de desenvolvimento.
Em finais do século XVI, princípios do XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filípina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia.
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III.
Em 1774, a pedido de D. José, o papa Clemente XIV instituiu uma nova diocese, com sede em Aveiro.
No século XIX, destaca-se a activa participação de aveirenses nas Lutas Liberais e a personalidade de José Estêvão Coelho de Magalhães, parlamentar que desempenhou um papel determinante no que respeita à fixação da actual barra e no desenvolvimento dos transportes, muito especialmente, a passagem da linha de caminho de ferro Lisboa-Porto, obras estas de capital importância para o desenvolvimento da cidade, permitindo-lhe ocupar, hoje em dia lugar de topo no contexto económico nacional."

BIBLIOGRAFIA: "DIAS, Diamantino, Revista AVEIRO, Câmara Municipal de Aveiro, pp. 8, 2ª Edição, Julho de 1997."

22.1.09

Celebrar Aveiro


A cidade de Aveiro encontra-se a comemorar, em 2009, os seus 250 anos, coincidindo a data com o Ano Europeu da Inovação e Criatividade.

Tendo em conta que estas comemorações podem ser uma excelente oportunidade para Aveiro celebrar o seu passado e a sua identidade, projectar-se no contexto regional e nacional e afirmar a cultura e criatividade como factores de desenvolvimento e de competitividade urbana, um conjunto de cidadãos entendeu lançar um desafio à comunidade aveirense.

Esse desafio visa estimular os cidadãos e os agentes culturais, sociais e económicos da cidade a organizarem-se para promover um conjunto actividades que valorizem o
programa oficial das comemorações. Pretende-se com esta iniciativa promover os jovens artistas e criativos de Aveiro (do sector da cultura, arte, design, tecnologias,...), dinamizar formas de expressão que privilegiem a animação dos espaços públicos da cidade e estimular a participação dos cidadãos em intervenções criativas nas suas unidades de vizinhaça (ruas, bairros,...).

Nesse sentido, vimos por este meio convidá-los a participar numa reunião pública a realizar no próximo dia 22 Janeiro (quinta-feira), pelas 21h, no Salão Nobre da Associação Comercial de Aveiro, com o objectivo de discutir o programa de actividades a desenvolver no âmbito deste desafio, a que designámos - projecto "250 anos de Aveiro, uma ideia para o futuro".

Por razões de ordem logística, agradecemos a confirmação da vossa presença para o email amigosdavenida@gmail.com .